Opinião: Na crise, tem gente no palanque e gente com a mão na massa



O lockdown é o sintoma, a doença é o covid-19, para este, o único remédio é a vacina  


Por Sandro Gianelli

O lockdown não é algo que agrade ninguém: políticos, empresários, empregados, absolutamente ninguém fica contente com o lockdown.

Este é o momento de focar em vacinar a população, pois apenas a vacina resolverá de uma vez por todas o combate ao coronavírus.

Não é momento para subir no palanque e usar o lockdown como pano de fundo para as eleições de 2022.

Se tem culpados pelo que está acontecendo, o tempo apontará. Mas agora o que deveria ser feito era uma união de recursos para a aquisição das vacinas.

Alguns políticos estão tentando ajudar, mais do que discursando.

O senador Reguffe destinou recursos para a compra de equipamentos para os hospitais públicos do Distrito Federal. Foram mais de R$ 8 milhões para a compra de tomógrafos, ventiladores mecânicos e oxímetro.

Os distritais Hermeto e Fábio Félix destinaram, cada um, R$ 1 milhão de reais para a aquisição de vacinas.

Se os políticos dos DF, todos eles, sejam senadores, deputados federais ou distritais, perguntarem para seus eleitores se eles preferem que a escola ao lado de sua casa, a calçada ou qualquer outra obra, seja deixada para o ano que vem, porque neste ano, todos os recursos serão destinados para a compra da vacina. Adivinhem o que será escolhido?

Não temos a cura, mas temos a vacina, deveriam estar focando todos os esforços nela.

*Sandro Gianelli é apresentador do programa Conectado ao Poder na TV União - canal 11.1; apresentador do programa Esquenta na rádio Metrópoles - 104,1 FM; editor do Portal Conectado ao Poder; Consultor em Marketing Político; e ex-Secretário Municipal de Comunicação Social.